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Chelsea Manning detida por recusar testemunhar sobre WikiLeaks
O tribunal ordenou que ficasse na prisão até que o júri concluísse seu trabalho ou caso venha a testemunhar.
© Chelsea Manning/Twitter
Mundo Estados Unidos
Chelsea Manning, ex-analista de inteligência do exército norte-americano, foi detida esta sexta-feira após se recusar a testemunhar ou dar provas a um júri durante uma investigação ao WikiLeaks.
O juiz Claude Hilton decretou que fosse detida até que resolva colaborar ou até o inquérito terminar.
A antiga analista disse ao júri, citada pela Sky News, que vai "aceitar as consequências". Manning referiu ainda que se opõe ao secretismo do processo do júri e que já revelou tudo o que sabe no tribunal marcial.
Os advogados apelaram a que seja posta em prisão domiciliária em vez de num estabelecimento prisional, devido às complicações médicas que enfrenta. Mas o juiz referiu que os US Marshals podem providenciar os tratamentos de que necessita.
Recorde-se que Chelsea Manning foi condenada por espionagem e outras ofensas por um tribunal marcial, em 2013, e condenada a 35 anos de prisão por libertar cerca de 700 mil documentos secretos de inteligência militar para a página WikiLeaks.
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