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Comboio de Kim Jong-un segue para Pyongyang sem parar em Pequim

O comboio do líder da Coreia do Norte passou hoje nos arredores de Pequim, com destino a Pyongyang, o que parece ter afastado a possibilidade de uma reunião com o Presidente chinês, Xi Jingping.

Comboio de Kim Jong-un segue para Pyongyang sem parar em Pequim
Notícias ao Minuto

06:20 - 04/03/19 por Lusa

Mundo Coreia do Norte

O comboio passou pela cidade portuária de Tianjin (sudeste da capital chinesa) por volta das 07:00 (23:00 em Lisboa) e seguiu em direção ao norte, para a província de Liaoning (nordeste), noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Kim Jong-un deixou a cidade vietnamita de Dong Dang no sábado, dois dias após a conclusão da cimeira com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Hanói.

A segunda reunião entre Trump e Kim terminou sem acordo devido às divergências em relação ao processo de desnuclearização da Coreia do Norte, embora, após a cimeira, ambas as partes tenham manifestado a vontade de realizar um novo encontro.

Após o falhanço, a China pediu ao Conselho de Segurança da ONU que reconsidere as sanções impostas a Pyongyang.

"A China acredita que, de acordo com as resoluções pertinentes e os progressos realizados na península, especialmente as medidas oferecidas pela Coreia do Norte para a desnuclearização, o Conselho de Segurança deve considerar e discutir a disposição do Conselho para modificar as sanções", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Lu Kang.

De acordo com Trump e pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, o fracasso da cimeira deveu-se à proposta norte-coreana de desmantelar o centro de investigação nuclear em Yongbyon, que produz combustível para bombas atómicas, em troca de um levantamento total das sanções.

Por seu lado, em conferência de imprensa, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, rejeitou as declarações norte-americanas e garantiu que Kim Jong-un pediu apenas a Washington para levantar "parte das sanções" económicas, em troca do desmantelamento de Yongbyon.

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