Órgão do Governo chinês aponta para erradicação da pobreza em 2019
A sessão anual da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), o principal órgão consultivo do Governo chinês, arrancou hoje, no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com o objetivo de construir uma "sociedade moderadamente próspera".
© Reuters
Mundo CCPPC
Wang Yang, o presidente do Comité Nacional da 13.ª CCPPC, entregou o relatório de trabalho aos mais de 2.000 delegados que integram aquele órgão - empresários, académicos, membros das forças armadas e de organizações religiosas, culturais ou desportivas.
O responsável lembrou que este ano é crítico para a construção de uma "sociedade moderadamente próspera", sem pobreza extrema, o primeiro objetivo na celebração do centenário da fundação da República Popular da China.
"Construir uma sociedade moderadamente próspera é uma causa que beneficiará toda a nossa população, com mais de mil milhões de pessoas", disse Wang.
A CCPPC é uma espécie de senado, sem poderes legislativos, que visa representar a sociedade chinesa. Entre os participantes no órgão consultivo constam personalidades como o Prémio Nobel da Literatura Mo Yan ou o ator Jackie Chan.
Milhares de propostas para o futuro da China vão ser debatidas durante a reunião, que antecede o arranque da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), o principal órgão legislativo do país, na terça-feira.
Durante a sessão da ANP, o Governo chinês estabelecerá as metas económicas e sociais para este ano.
No seu discurso inaugural, Wang Yang enalteceu "o papel" da CCPPC como um órgão "dedicado à consulta" e considerou que, em 2018, este "desempenhou a sua dupla responsabilidade: oferecer sugestões e construir consensos".
Segundo o presidente do órgão, no ano passado, os conselheiros políticos da CCPPC empenharam-se em "três batalhas críticas", contra potenciais riscos para a economia do país, a pobreza e poluição, e na promoção de um desenvolvimento de alta qualidade.
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