UE adverte que medidas contra Guaidó podem aumentar a tensão
A União Europeia avisou hoje que qualquer ação que possa pôr em perigo "a liberdade, segurança ou a integridade pessoal" de Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, aumentaria a tensão e seria condenada.
© Reuters
Mundo Venezuela
"A União Europeia (UE) salienta a sua convicção de que a solução para a crise multidimensional que afeta a Venezuela só pode ser política, democrática e pacífica", indicou a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, numa declaração em nome dos países-membros.
Para Mogherini, "qualquer medida que ponha em risco a liberdade, segurança ou a integridade pessoal de Juan Guaidó representaria uma grande escalada na tensão e mereceria uma firme condenação da comunidade internacional".
Mogherini recordou que os membros da Assembleia Nacional, a que Guaidó preside, "gozam de imunidade, nos termos da Constituição, que deve ser respeitada".
A chefe da diplomacia europeia insistiu que a UE vai continuar a seguir "de perto" os acontecimentos na Venezuela em cooperação com os membros do Grupo de Contacto Internacional, no qual participam países europeus e latino-americanos, bem como parceiros regionais e internacionais.
Guaidó chega hoje ao Equador, depois de ter deixado Caracas no fim de semana passado com destino à Colômbia, junto à fronteira com a Venezuela, para participar num concerto a favor dos venezuelanos e na entrega de ajuda humanitária.
O líder da oposição venezuelana também esteve no Brasil e na Argentina e afirmou que tenciona voltar ao seu país "o mais tardar" na segunda-feira, "apesar das ameaças" de poder ser preso por ter violado a proibição de sair do país.
Guaidó autoproclamou-se presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro evocando a Constituição e foi apoiado por meia centena de países.
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