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Morte de americano é culpa da Coreia do Norte, mas não de Kim Jong-un

Esta é a crença de Donald Trump, explicada por uma das suas conselheiras, Kellyanne Conway. Em causa está a morte do estudante Otto Warmbier.

Morte de americano é culpa da Coreia do Norte, mas não de Kim Jong-un
Notícias ao Minuto

17:20 - 01/03/19 por Pedro Filipe Pina

Mundo Otto Warmbier

Otto Warmbier era um estudante norte-americano de Virginia que foi detido em janeiro de 2016 na Coreia do Norte, onde tinha ido como turista.

Otto retirou um cartaz de propaganda, que queria levar consigo para os EUA, mas foi detido e condenado a 15 anos de trabalhos forçados. Em junho de 2017, foi libertado e entregue aos EUA, mas em estado de coma. Morreu poucos dias depois.

A morte de Otto Warmbier foi um dos assuntos abordados na recente cimeira entre Donald Trump e Kim Jong-un. O líder norte-coreano assegurou a Trump que não teve nada a ver com o assunto nem tampouco sabia as condições em que Otto esteve detido (e que terão estado na origem do seu estado clínico). Trump acreditou.

A família do estudante morto continua a culpar a Coreia do Norte pela morte de Otto Warmbier.

Esta sexta-feira, em entrevista à Fox News, o assunto foi abordado por Kellyanne Conway, uma das conselheiras da Casa Branca., que ficou conhecida no passado recente por, ao defender Trump, recorrer à expressão contraditória "factos alternativos".

Eis a explicação dada por Kellyanne Conway, citada pela Reuters: "O presidente Trump concorda com a família Warmbier, que responsabiliza a Coreia do Norte pela morte de Otto Warmbier". Ao mesmo tempo, embora Kim Jong-un seja o líder supremo norte-coreano, Trump acredita nas palavras que Kim Jong-un lhe reservou durante a cimeira que decorreu no Vietname.

"Kim não sabia o que aconteceu a Otto na altura em que aconteceu", destacou Kellyanne Conway, que realçou que tinha abordado já o assunto com o próprio Trump.

Recorde-se que Trump e Kim reuniram na cimeira no Vietname, no que foi o segundo encontro ao mais alto nível entre os líderes dos dois países - o primeiro, no ano passado, na cimeira de Singapura, foi um momento histórico. Este segundo encontro, porém, terminou um pouco mais cedo, sem acordo assinado entre as partes.

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