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ONU apela à comunidade internacional para pôr fim a minas

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje à comunidade internacional para que continue a trabalho para pôr fim ao uso de minas antipessoal, adiantou a Efe.

ONU apela à comunidade internacional para pôr fim a minas
Notícias ao Minuto

20:55 - 28/02/19 por Lusa

Mundo António Guterres

As declarações surgem na véspera do 20.º aniversário da entrada em vigor da convenção para proibir este tipo de armamento.

"O secretário-geral apela a que se redobrem os esforços para fazer das minas antipessoal uma relíquia do passado. Também apela aos Estados para que garantam o acesso a assistência e a serviços aos milhares de vítimas das minas", disse hoje numa conferência de imprensa o porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric.

O secretário-geral da ONU assinalou o 20.º aniversário deste pacto e sublinhou que a convenção "salvou vidas incontáveis, evitando a mutilação e as lesões e permitindo a revitalização de meios de vida".

Guterres felicitou os 31 Estados que declararam os seus países livres de minas e pediu a todos os que ainda não o fizeram que adiram o mais brevemente possível à convenção.

Em 01 de março de 1999 tocou o sino do Centro Internacional de Viena, que alberga os organismos da ONU com sede na capital austríaca, assinalando a entrada em vigor da convenção internacional para abolir as minas antipessoal.

A convenção foi aprovada em dezembro de 1997 na Conferência Internacional de Otava (Canadá), com a participação de representantes de governos e organizações não-governamentais de 40 países.

Em setembro de 1997 teve lugar em Oslo uma conferência sobre as minas antipessoal, na qual a Áustria apresentou um esboço que serviu de base para o documento final, que prevê a cooperação internacional para eliminar estas minas, assim como a ajuda às vítimas.

Desde a sua aprovação, mais de 150 Estados já aderiram, ainda que não figurem entre eles a Rússia, a China ou os EUA.

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