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China espera que Trump e Kim se encontrem "a meio do caminho"

A China afirmou hoje que os EUA e a Coreia do Norte devem "encontrar-se a meio do caminho" depois de a cimeira em Hanói ter terminado sem acordo.

China espera que Trump e Kim se encontrem "a meio do caminho"
Notícias ao Minuto

11:10 - 28/02/19 por Lusa

Mundo Cimeira

O porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Lu Kang afirmou em conferência de imprensa que a situação na península coreana experimentou uma "reviravolta" significativa no ano passado, um "resultado conquistado com muitas dificuldades".

Lu enalteceu o regresso dos EUA e da Coreia do Norte a um caminho rumo ao acordo político, que considerou ser a "única saída".

Na conferência de imprensa após a cimeira, Donald Trump chamou o presidente chinês, Xi Jinping, de "líder altamente respeitado em todo o mundo" e considerou que este foi "muito cooperativo" na questão norte-coreana.

Trump lembrou que a China é altamente influente devido ao alto volume de negócios com a Coreia do Norte.

Pequim é o maior parceiro comercial e principal aliado diplomático de Pyongyang.

Donald Trump deixou hoje Hanói depois de a cimeira terminar antes do previsto e sem um acordo, devido ao impasse sobre as sanções e a reticência do líder norte-coreano em abdicar totalmente do programa nuclear.

Já hoje, a Presidência da Coreia do Sul lamentou que o encontro tenha terminado sem um acordo, mas afirmou esperar que o "diálogo ativo" continue entre Washington e Pyongyang.

A Casa Azul disse acreditar que os dois lados aprofundaram os entendimentos mútuos, durante as "longas e profundas discussões" em Hanói.

E acrescenta que, ao levantar a possibilidade de aliviar as sanções em troca do desarmamento nuclear de Pyongyang, Trump mostra que as negociações entraram num "nível elevado".

O falhanço da cimeira pode ser um revés para o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, cujas ambições de um maior intercâmbio entre as duas coreias dependem dos avanços entre Washington e Pyongyang.

A Coreia do Norte sofreu já décadas de isolamento e pobreza extrema, incluindo períodos de fome que causaram milhões de mortos, mas não abdicou de desenvolver um programa nuclear como garantia de sobrevivência do regime.

A divisão da península coreana dura desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício e sem a assinatura de um tratado de paz entre Pyongyang e Seul, o que deixou os dois países tecnicamente em guerra.

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