Erdogan reuniu-se com Kushner na presença do seu próprio genro e ministro das Finanças, Berat Albayrak, de acordo com uma fotografia divulgada no site da presidência turca.
O teor das conversações, que se prolongaram por duas horas segundo fonte da presidência turca, não foi divulgado no imediato.
Na terça-feira, no decurso de uma entrevista à televisão, Erdogan tinha afirmado que as discussões seriam centradas "em economia e questões regionais".
Jared Kushner e Jason Greenblatt, enviado dos Estados Unidos para o Médio Oriente, efetuam uma deslocação à região do Médio Oriente e já se encontraram com dirigentes do Golfo nos Emirados Árabes Unidos, em Omã, e no Bahrein.
No decurso da conferência sobre o Médio Oriente que decorreu em Varsóvia em meados de fevereiro, Kushner expôs à porta fechada a aguardada proposta de paz norte-americana para esta região, que deverá ser oficialmente apresentada após as legislativas israelitas de 09 de abril.
Os responsáveis palestinianos interromperam os contactos com o Governo norte-americano após Trump ter reconhecido unilateralmente Jerusalém como capital de Israel, no final de 2017, e denunciaram novas "ameaças americanas".
Defensor da causa palestiniana, Erdogan tornou-se num arauto da contestação à transferência da embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém.
A visita de Kushner segue-se ainda à decisão de Trump de retirar as tropas norte-americanas da Síria, saudada por Ancara. No entanto, permanecem por definir as modalidades desta partida, com a Casa Branca a referir, entretanto, que serão mantidos 200 soldados dos EUA "por um certo tempo".
Os dois países também divergem sobre o destino das Unidade de proteção do povo (YPG), a milícia curda síria aliada dos Estados Unidos no combate contra o grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI), mas considerada "terrorista" pela Turquia.
