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Moçambique: Extradição de ex-ministro Manuel Chang decide-se hoje

O Tribunal de Kempton Park, em Joanesburgo, na África do Sul, decide hoje sobre a eventual extradição do antigo ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang, acusado pelos Estados Unidos de envolvimento no caso das dívidas ocultas.

Moçambique: Extradição de ex-ministro Manuel Chang decide-se hoje
Notícias ao Minuto

06:41 - 26/02/19 por Lusa

Mundo Dívidas

A extradição de Chang, em prisão preventiva desde 29 de dezembro do ano passado, foi pedida pelos Estados Unidos da América que o acusa de fraude eletrónica, fraude informática e branqueamento de capitais.

De acordo com a acusação norte-americana, foi no mandato ministerial de Manuel Chang que o executivo moçambicano da altura avalizou dívidas secretamente contraídas a favor de três empresas públicas ligadas à segurança marítima e pescas, entre 2013 e 2014, e terão servido de base para um esquema de corrupção e branqueamento de capitais com vista ao enriquecimento de vários suspeitos na ordem de 2,2 mil milhões de dólares.

Em 05 de fevereiro, Moçambique enviou um pedido diplomático a requerer também a extradição de Manuel Chang, que foi ministro das Finanças durante a governação de Armando Guebuza, entre 2005 e 2015.

Chang foi detido em 29 de dezembro do ano passado na África do Sul, quando se preparava para embarcar para o Dubai com um visto de negócios embora tenha declarado ao tribunal sul-africano, quando tentava negociar a sua liberdade sob caução, que "ia de férias de final de ano".

Além do ex-ministro das Finanças de Moçambique, três ex-banqueiros do Credit Suisse e um intermediário da Privinvest foram detidos em diferentes países desde aquela data a pedido da justiça norte-americana.

No âmbito do processo das dívidas ocultas, nove pessoas foram detidas entre 14 e 16 de fevereiro em Maputo. Uma saiu sob caução e a oito foi confirmada prisão preventiva, incluindo a Ndambi Guebuza, filho do antigo Presidente moçambicano Armando Guebuza.

Neste processo, foram constituídos 18 arguidos em Moçambique entre servidores públicos e outros cidadãos, indiciados da prática de crimes de abuso de cargo ou função, abuso de confiança, peculato e branqueamento de capitais.

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