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EUA "desesperados" em busca de "pretexto para a guerra" com Venezuela

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) venezuelano, Jorge Arreaza, disse hoje que o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Mike Pompeo, está "desesperado" em busca de um "pretexto para a guerra".

EUA "desesperados" em busca de "pretexto para a guerra" com Venezuela
Notícias ao Minuto

21:05 - 24/02/19 por Lusa

Mundo MNE

Esta posição surge após os EUA condenarem os "ataques" das forças governamentais venezuelanas contra civis durante os confrontos de sábado, e depois de Pompeo ter dito hoje que "todas as opções estão sobre a mesa" para "garantir que a democracia prevalece" na Venezuela, avisando que Washington "vai tomar medidas" após os distúrbios registados sábado.

Jorge Arreaza, através da rede social Twitter, escreveu que o secretário de Estado dos EUA "e os seus assassinos a solo estão desesperados para fabricar um pretexto para a guerra", citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O MNE venezuelano acrescentou que se Pompeo quiser encontrar aqueles que queimaram um camião com falsa ajuda humanitária, "que os procure entre os seus assalariados".

Na mesma mensagem do Twitter, Arreaza também acusou Pompeo de ser "especialista da CIA em operações falsas" e apontou que foram os "seus próprios agentes" que atearam fogo aos camiões com ajuda humanitária, incendiados no sábado, na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia.

Esta reação do MNE venezuelano, surge após Mike Pompeo ter dito hoje que "todas as opções estão sobre a mesa".

"Vamos fazer o que for necessário para garantir que a democracia prevalece e que há um futuro melhor para o povo venezuelano", referiu o secretário de Estado durante uma entrevista à cadeia de televisão Fox, em que foi questionado sobre a possibilidade de haver uma intervenção militar.

"Os dias de Maduro estão contados", precisou Mike Pompeo, citado pela agência Efe. O responsável da Administração Trump considerou o dia de sábado "trágico", tendo em conta os atos violentos que rodearam a entrada dos primeiros camiões com ajuda humanitária e que acabaram por resultar na morte de pelo menos quatro pessoas e em quase 300 feridos.

Neste contexto, Pompeo afirmou que Washington "vai tomar medidas".

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