Pai de britânica que integrou ISIS não a quer de volta ao Reino Unido
Homem concorda com decisão do governo britânico que retirou a cidadania à jovem.
© Reprodução BBC
Mundo Terrorismo
Em 2015, Shamima Begum fugiu com duas amigas adolescentes para a Síria, onde disse ter casado com um holandês convertido ao Islão. Recentemente, agora com 19 anos, demonstrou a sua vontade de regressar a casa no Reino Unido, onde pretende criar o seu filho.
O governo britânico decidiu, contudo, tirar a cidadania à britânica que se encontra atualmente num campo de refugiados no norte da Síria, juntamente com centenas de outras mulheres e filhos de combatentes deslocadas do território entretanto recuperado ao grupo jihadista.
O pai da jovem decidiu falar pela primeira vez sobre a situação da filha, referindo que foram "suas as escolhas que a colocaram nesta situação".
Ahmed Ali, de 60 anos, está assim de acordo com o governo britânico e chega mesmo a referir que há que acatar as "leis do país".
"Sei que ela está lá presa [na Síria], mas isso é por causa das decisões que ela tomou. Estou do lado do governo. Não posso dizer se é [uma decisão] certa ou errada, mas se a lei do país diz que é correto cancelar a sua cidadania, então estou de acordo", afirma, citado pelo Mirror.
O caso reavivou um debate no Reino Unido sobre como lidar com os cidadãos britânicos que se juntaram ao grupo extremista Estado Islâmico, mas que querem regressar ao país.
Na segunda-feira, o ministro do Interior, Sajid Javid, disse no parlamento que se estima em cerca de 900 cidadãos britânicos que terão viajado para se envolver nos conflitos no Iraque e Síria.
"Muito simplesmente, se alguém apoia o terrorismo, deve sofrer as consequências", determinou.
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