Donald Trump saúda os venezuelanos através da rede social Twitter
O Presidente dos EUA, Donald Trump, usou hoje a sua conta da rede social Twitter para saudar os venezuelanos, no mesmo dia em que a oposição tentou fazer entrar centenas de toneladas de ajuda humanitária na Venezuela.
© Reuters
Mundo Venezuela
"Deus abençoe o povo da Venezuela", lê-se na mensagem de Trump.
Numa outra mensagem, Donald Trump afirma que "o povo da Venezuela está no limiar da história, pronto para recuperar seu país - e o seu futuro".
As mensagens foram publicadas enquanto, em Caracas, milhares de opositores se concentravam junto da Base Aérea Libertador, em La Carlota (leste), para instar os militares a permitir a entrada da ajuda humanitária no país, desde a Colômbia, Brasil e Curaçau.
Também hoje, milhares de simpatizantes do regime de Nicolas Maduro marcharam na capital até às proximidades do palácio presidencial de Miraflores, em defesa da revolução bolivariana e contra a ajuda humanitária norte-americana.
"Donald Trump quer acabar com o processo (revolucionário), com a bonita revolução do século XXI. Faço um apelo de consciência às mulheres e homens para que condenem as agressões de Trump. Apelo à solidariedade do mundo inteiro. É hora de se erguerem as vozes corajosas", disse Nicolás Maduro aos manifestantes.
O líder venezuelano acrescentou que os problemas dos venezuelanos devem ser resolvidos por eles próprios.
"Os problemas que temos, na Venezuela, devemos resolvê-los, nós, sem ameaças de um governo exterior", disse.
Maduro criticou fortemente o seu homólogo norte-americano e depois pediu ajuda a Deus "para neutralizar" as agressões norte-americanas que, disse, chegam ao país através da vizinha Colômbia, país com o qual anunciou hoje ter rompido relações diplomáticas e políticas.
"O apelo à ajuda humanitária é uma armadilha para caçar bobos. Falo às pessoas para que abram os olhos. Estão a mascarar uma operação para nos colonizarem outra vez por mais cem anos", acusou.
Nicolas Maduro explicou que o seu regime está a defender "o direito humanitário", a Constituição, "a liberdade e a soberania" venezuelana, vincando que é muito grande o ódio de Donald Trump pela Venezuela.
"O que Trump quer são as imensas riquezas que temos na Venezuela e quer acabar com a linda revolução do século XXI", concluiu.
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