Segundo o juiz Chaacha Mwita, do Supremo Tribunal do Quénia, a decisão será adiada até dia 24 de maio, defendendo que os juízes têm estado ocupados.
Vários ativistas que se deslocaram até ao tribunal na esperança de testemunhar um momento emblemático mostraram-se desanimados.
"Dizer que estamos desapontados seria um eufemismo", referiu a Comissão Nacional para os Direitos Humanos de Gays e Lésbias, uma das associações peticionárias, através da plataforma social Twitter.
À saída do tribunal, a ativista Grace Mbijiwa considerou que o caso deveria receber uma maior atenção.
"Ainda assim, estamos a aguardar, porque temos uma data em maio de 2019", referiu Mbijiwa, acrescentando: "Estamos a aguardar e esperamos pelo melhor, e aguardamos pela legalização dos LGBT".
Os ativistas consideram que a legislação que criminaliza relações entre adultos do mesmo sexo, datada dos tempos coloniais, constitui uma violação da Constituição, uma vez que nega direitos básicos.