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O cerco que se aperta sobre o último enclave do Isis no leste da Síria

As poucas centenas de jihadistas que ficaram dizem querer combater até à morte.

Notícias ao Minuto

09:49 - 21/02/19 por Pedro Filipe Pina

Mundo Guerra

Foi em 2014 que o autoproclamado Daesh mostrou a força que já possuía. Então e no par de anos que se seguiu, o grupo terrorista autoproclamou-se Estado Islâmico, mostrou capacidade de recrutar aos milhares, mesmo longe da Síria, conquistou vastas áreas de terreno na Síria e no norte do Iraque, ao mesmo tempo que protagonizou atentados na Europa, como o de Paris, em novembro de 2015.

O Daesh foi só a mais macabra fação a surgir num país em guerra civil desde 2011, onde tudo se tornou cada vez mais complexo, e fragmentado, com o passar dos anos, à medida que grupos rebeldes, grupos terroristas e potências estrangeiras faziam sentir a sua presença.

Entretanto, pressionada por várias frentes, dos curdos à coligação árabe liderada pelos EUA, passando pela chegada de Rússia e Turquia ao terreno de operações, o Estado Islâmico é uma miragem do tempo em que dominava e impunha a sua brutalidade numa vasta área síria.

É em Bagouz que os extremistas ocupam o seu último enclave no leste da Síria.

Nos últimos dias, as Forças Democráticas Sírias, que contam com apoio norte-americano, têm fechado cada vez mais o cerco.

Na quarta-feira, um comboio de camiões que transportavam civis deixou este último reduto ocupado pelo grupo jihadista. 

Agora, poucas centenas de jihadistas ocupam ainda o enclave. São já poucos os civis que ficaram.

Os combates que se seguem são à distância de quarteirões. Conta a Reuters que os relatos dos últimos civis ontem retirados referem que os extremistas que ficaram para trás contam lutar até à morte. Contam com uma rede de túneis onde se esconder e com um número indeterminado de minas pelo caminho.

Nas imagens que pode ve espreitar na galeria, vemos os homens armados que estão já em Bagouz e os civis que abandonam este último reduto jihadista. Ali perto, ainda longe da objetiva mas cada vez mais na mira dos militares das Forças Democráticas Sírias, estão os últimos sobreviventes do Isis em Bagouz.

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