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Amnistia Internacional apela à libertação imediata de ativista nigeriana

A Amnistia Internacional (AI) apelou à libertação imediata e incondicional de Maryam Aiwasu, uma das líderes do movimento #ArewaMeToo, envolvida no garante de justiça para as vítimas de violência sexual na Nigéria, detida no seu escritório na terça-feira.

Amnistia Internacional apela à libertação imediata de ativista nigeriana
Notícias ao Minuto

11:32 - 20/02/19 por Lusa

Mundo Maryam Aiwasu

Redação, 20 fev (Lusa) -- A Amnistia Internacional (AI) apelou à libertação imediata e incondicional de Maryam Aiwasu, uma das líderes do movimento #ArewaMeToo, envolvida no garante de justiça para as vítimas de violência sexual na Nigéria, detida no seu escritório na terça-feira.

"As autoridades devem libertar imediata e incondicionalmente Maryam Aywasu, que nada mais fez do que falar em nome dos direitos das mulheres. A sua detenção parece ser uma tentativa de intimidação e assédio, tanto dela como de outras mulheres que apoiam o movimento #ArewaMeToo -- um movimento que procura a justiça para as vítimas de violência sexual na Nigéria", afirmou Osai Ojigho, diretor da Amnistia Internacional no país, através de um comunicado divulgado na terça-feira pela organização ativista de defesa dos direitos humanos.

Maryam Awaisu foi detida na terça-feira no seu escritório na cidade de Kaduna, no centro-norte da Nigéria, por uma brigada especial antirroubo da polícia nigeriana.

Durante a detenção, a polícia tentou pela força obter o seu computador pessoal e o seu telemóvel, num "claro esforço de ter acesso a provas sensíveis que ela e outros defensores dos direitos humanos têm reunido para obter justiça para as vítimas de violência sexual", afirmou Osai Ojigho.

"Maryam e outros corajosos defensores dos direitos humanos que trabalham para o movimento #ArewaMeToo não podem ser silenciados ou punidos pelo trabalho que fazem", prosseguiu o diretor da AI na Nigéria.

"As mulheres nigerianas enfrentam há muito tempo vários tipos de violência sexual e raramente recebem a atenção justificada das autoridades responsáveis. É inaceitável que mulheres que trabalham em apoio destas vítimas sejam sujeitas à detenção e intimidação e receamos que estas ações possam dissuadir as vítimas de violência sexual a procurar a justiça", concluiu Osai Ojigho.

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