Jovem de vídeo viral com ancião índio processa Washington Post
Nick Sandmann exige 250 milhões de dólares (cerca de 220 milhões de euros) por danos.
© D.R.
Mundo Estados Unidos
Os advogados de um aluno de liceu do Kentucky que esteve no centro de uma controvérsia com um vídeo viral estão a processar o Washington Post em 250 milhões de dólares (cerca de 220 milhões de euros). A firma de advocacia 'Hemmer DeFrank Wessels' encarregue do caso escreveu uma publicação na sua página onde davam conta de que os advogados Lin Wood e Todd McMurtry tinham dado entrada com um processo em nome de Nicholas Sandmann contra o jornal por "danos compensatórios e punitivos", acrescentando que "este é apenas o começo".
Nicholas Sandmann é um estudante do liceu católico de Convington, que se encontrava em Washington, para uma marcha pró-aborto, em janeiro deste ano, a usar um boné vermelho com a frase de campanha de Trump 'Make America Great Again', quando teve um encontro com um ancião índio, que tocava tambor e cantava cânticos indígenas, que foi filmado e que lhe garantiu lugar de destaque nos meios de comunicação um pouco por todo o mundo, bem como nas redes sociais.
Noutro vídeo que surgiu dias mais tarde, vê-se um pouco mais de contexto e um grupo de homens negros, identificados como pertencendo ao grupo de Israelitas Hebraicos a provocar os alunos da escola católica e colegas de Nicholas, com linguagem excessiva e a gritarem palavrões racistas para o grupo indígena.
Nicholas defendeu as suas ações na altura - o riso e o estar com ar altivo em frente ao ancião índio - como estar a tentar aliviar a tensão, negando estar a agir por racismo. "Não estava a fazer caras ao manifestante de propósito. Sorri em determinado momento porque queria que soubesse que não ia ficar zangado, intimidado ou ser provocado para uma confrontação maior", disse.
Apesar de a história ser coberta por vários meios de comunicação norte-americanos, conta a CNN, o processo alega que o Washington Post fez de Nicholas um alvo e que foi "erradamente vítima de bullying por ser o estudante católico e branco a usar um chapéu 'Make America Great Again'" na visita escolar. A queixa acusa ainda o jornal de ter "atacado, vilanizado e ameaçado Nicholas Sandmann, uma criança da escola secundária".
Um porta-voz do Washington Post revelou à CNN que o jornal está a "rever a cópia do processo" e que planeiam montar "uma defesa vigorosa".
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