Presidente de França promete atos e leis contra antissemitismo
O presidente francês, Emmanuel Macron, comprometeu-se hoje a agir, legislar e punir, numa deslocação ao cemitério de Quatzenheim, no leste de França, onde cerca de 80 túmulos judeus foram marcados com suásticas.
© Reuters
Mundo Macron
"Agiremos, faremos leis e puniremos", declarou o chefe de Estado falando a habitantes consternados.
Acompanhado do grande rabi de França, Haim Korsia, Macron esteve depois junto de várias das sepulturas.
Face ao aumento do número de atos antissemitas em França (mais 74% em 2018 do que no ano anterior), realizam-se hoje várias concentrações em todo o país, estando prevista para o final da tarde em Paris uma marcha contra o antissemitismo, sugerida pelo líder dos socialistas franceses e que vai contar com a presença do primeiro-ministro, de vários membros do Governo e do ex-Presidente François Hollande.
Macron, que estava igualmente acompanhado do ministro do Interior, Christophe Castaner, considerou que se trata de "despertar as consciências" apelando à "reação popular" e "à força" que cada um tem.
"Os que fizeram isto não são dignos da República, serão punidos", insistiu.
A profanação neste cemitério levou o ministro da Imigração israelita, Yoav Gallant, a apelar hoje aos judeus para imigrarem para o Estado hebreu.
"Condeno vigorosamente o antissemitismo em França e apelo aos judeus: voltem a casa, imigrem para Israel", disse Gallant na rede social Twitter.
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