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ONU preocupada com aumento de tensões entre Índia e Paquistão após ataque

O gabinete das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos expressou hoje a sua preocupação com o aumento das tensões entre o Paquistão e a Índia após um ataque, na quinta-feira, que matou 41 paramilitares na Caxemira indiana.

ONU preocupada com aumento de tensões entre Índia e Paquistão após ataque
Notícias ao Minuto

16:40 - 19/02/19 por Lusa

Mundo Caxemira

"Esperamos que o aumento das tensões entre os dois países vizinhos, equipados com armas nucleares, não signifique uma subida da insegurança na região", assinalou Rupert Colville, porta-voz do gabinete, em conferência de imprensa, em Genebra, na Suíça.

Rupert Colville realçou que a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, condenou o ataque assim como os posteriores confrontos armados em que nove pessoas morreram, entre elas cinco soldados indianos e um civil.

O porta-voz do gabinete indicou que Michelle Bachelet mostrou-se preocupada com os relatos que denunciam como o ataque em Pulwama está a ser usado como justificação para ameaçar e atacar as comunidades de Caxemira e muçulmanos em diferentes partes da Índia.

A Índia pediu hoje uma "ação credível e visível" do Paquistão contra os responsáveis pelo atentado suicida que na quinta-feira matou 41 paramilitares na Caxemira indiana, agravando as tensões entre os dois países.

Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia solicitou que o "Paquistão pare de enganar a comunidade internacional e tome ações credíveis e visíveis contra os responsáveis pelo ataque terrorista em Pulwama".

Por seu turno, o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, mostrou-se hoje disposto a cooperar com a Índia após o ataque, mas prometeu "ripostar" caso o seu país seja atacado.

"O Paquistão vai ripostar" no caso de ser atacado, afirmou Khan durante um discurso na televisão, pedindo que Nova Deli forneça "evidências" do envolvimento paquistanês no ataque que exacerbou as tensões indo-paquistanesas nos últimos dias.

Este ataque, o mais mortífero desde o início da insurgência separatista contra Nova Deli em 1989, foi reivindicado pelo grupo islâmico Jaish-e-Mohammed (JeM), baseado no Paquistão.

A região de Caxemira é reivindicada tanto pela Índia como pelo Paquistão desde o fim da colonização britânica, em 1947.

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