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NATO insiste com Russia para que volte a cumprir tratado nuclear

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, advertiu hoje Moscovo que tem uma "janela de oportunidade" de seis meses para voltar a cumprir com as restrições do acordo de não-proliferação nuclear INF.

NATO insiste com Russia para que volte a cumprir tratado nuclear

© Lusa

Lusa
15/02/2019 18:51 ‧ há 6 anos por Lusa

Stoltenberg fez estas declarações ao intervir na conferência anual de Munique de segurança, um fórum mundial chave para a política externa e defesa que começou hoje e decorre até domingo, e que no primeiro dia se centra sobre a situação da segurança no continente europeu.

"A Rússia ainda tem uma janela de oportunidade para regressar à conformidade" do INF - Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário -, disse referindo-se aos seis meses que Washington tem avançado como prazo para concretizar oficialmente a decisão que anunciou de abandonar o acordo.

Stoltenberg salientou que a Rússia terá que "destruir de forma verificável" os seus mísseis nucleares de alcance intermediário, proibidos pelo acordo INF.

"Voltar a cumprir com o INF é a melhor maneira de reduzir as tensões", afirmou.

Por outro lado, disse que "a NATO não tem intenção" de colocar na Europa baterias de mísseis terrestres capazes de incorporar ogivas nucleares, embora, ressaltou, os aliados não possam ser "complacentes" ou "inocentes".

A resposta dos aliados a uma Rússia que não mude de rumo será "forte" e "moderada", à procura de um "equilíbrio" entre mostrar oposição e desencadear uma corrida ar armamento.

Na sua opinião, as atuais tensões entre os EUA e a Rússia estão a colocar "sob pressão" todos "o regime de controle de mísseis".

O secretário-geral da NATO também advertiu os países da UE que os projetos para o avanço de integração militar do bloco "não substituem a unidade transatlântica" e "não devem surgir como uma alternativa para laços transatlânticos".

Além do tratado de forças nucleares de médio e curto alcance (INF), na Conferência de Segurança de Munique outros temas em debate serão a situação na Venezuela, a instabilidade no Médio Oriente, os conflitos na Ucrânia e na Síria e a ascensão política e militar da China.

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