A série de comentários críticos que políticos italianos fizeram às autoridades francesas não deixou de ter consequências.
O ponto alto foi atingido no início do mês, depois de o vice-primeiro-ministro da Itália, Luigi Di Maio, se ter reunido com líderes do movimento coletes amarelos, acompanhado pelo ex-deputado Alessandro Di Battisti, do Movimento 5 Estrelas.
A 7 de fevereiro, a França chamou mesmo até Paris o seu embaixador em Itália, um gesto que não se verificava desde o tempo da Segunda Guerra Mundial, como recorda a Reuters.
Esta sexta-feira, a ministra Nathalie Loiseau confirmou à rádio RTL que o embaixador francês em Itália "regressa hoje a Roma", num gesto que mostra um aligeirar da tensão.
Saliente-se que o ministro do Interior Matteo Salvini, o líder do movimento de extrema-direita Liga Norte, já por diversas vezes criticou Emmanuel Macron, o presidente francês, sugerindo que o povo francês o retirará do poder.
Salvini, noticiava este mês a France-Presse, quererá organizar uma frente comum da extrema-direita a nível europeu, já a pensar nas eleições europeias de maio.