Cuba acusa EUA de estarem a mover forças especiais para a Venezuela
A administração Trump tem pressionado Maduro a abdicar da presidência venezuelana.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
Cuba acusa os Estados Unidos de estarem secretamente a mover forças especiais para mais perto do território venezuelano, como parte de um plano para intervir no país sob o pretexto de ajudarem com a crise humanitária. Numa declaração oficial, o executivo cubano classificou os eventos recentes no país como uma tentativa de golpe de estado que falhou até agora e exorta a comunidade internacional a mobilizar-se para impedir que a intervenção norte-americana ocorra.
"Entre 6 e 10 de fevereiro voaram para o Aeroporto Rafael Miranda de Porto Rico, para a Base Aérea de San Isidro, na República Dominicana, e para outras ilhas das Caraíbas estrategicamente localizadas, aeronaves de transporte militar, provavelmente sem o conhecimento dos governos dessas nações", lê-se no documento, citado pela Reuters.
Os aparelhos terão vindo "de instalações militares americanas a partir ds quais operam unidades de Forças Especiais e a Marinha e que são utilizadas para operações secretas, incluindo contra líderes de outros países", acrescentam.
Os Estados Unidos têm tentado pressionar Maduro a renunciar ao poder e que o ceda a Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. Há três semanas, Guaidó invocou uma cláusula constitucional para se autoproclamar presidente interino até que sejam realizadas novas eleições.
A maioria dos países ocidentais, incluindo os EUA e Portugal, reconheceram Guaidó como chefe de Estado legítimo. Maduro conta com o apoio da Rússia, China, Índia ou Turquia, entre outros.
A Venezuela, um grande produtor de petróleo, uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas. Cuba tem sido um dos maiores apoiantes do governo venezuelano desde a Revolução Bolivariana com a presidência de Hugo Chávez.
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