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Donald Trump felicita reformas e combate à corrupção em Angola

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, felicitou hoje as reformas e o combate à corrupção levados a cabo pelo homólogo angolano, João Lourenço, garantindo que Washington vai apoiar e financiar Angola.

Donald Trump felicita reformas e combate à corrupção em Angola
Notícias ao Minuto

16:59 - 14/02/19 por Lusa

Mundo Estados Unidos

As felicitações foram transmitidas pelo assistente especial de Trump e diretor sénior para os Assuntos Africanos do Conselho de Segurança Nacional, Cyril Sartir, durante uma audiência concedida pelo chefe de Estado angolano.

"Viemos cá com o espírito de amizade e reconhecer os grandes passos que o Presidente e a nova liderança de Angola têm estado a calcorrear para transformar o país, no âmbito do combate à corrupção, e abri-lo ao comércio internacional", disse o responsável, em declarações aos jornalistas, no Palácio Presidencial.

Cyril Sartir acrescentou que Angola é um "país chave" na nova estratégia da política externa dos Estados Unidos para África, salientando esperar um reforço das relações nos setores económicos e na melhoria da governação.

O diplomata norte-americano, que foi recebido hoje também pelo ministro das Relações Exteriores angolano, Manuel Augusto, lembrou que os Estados Unidos incluirão Angola no grupo de três países africanos - ao lado da Nigéria e do Quénia - que, nos próximos tempos, vão beneficiar de financiamento e apoio técnico para impulsionar a atividade económica.

O enviado de Donald Trump afirmou que a ajuda visa, essencialmente, desenvolver a capacidade empreendedora africana, fornecer a assistência técnica e os valores envolvidos.

Segundo Cyril Sartir, os Estados Unidos estão abertos a receber sugestões dos empresários angolanos para que se possam identificar os setores que vão beneficiar do apoio.

"Queremos ser para Angola uma alternativa à China no âmbito do financiamento dos projetos. Por isso, dos mais de 50 países africanos, Angola integra esta lista", destacou, acrescentando que há dois anos não seria possível estar em Luanda para fazer esta declaração "porque não existia vontade política para efetuar as atuais reformas".

O representante acrescentou que os Estados Unidos apoiam as reformas em curso em Angola e sentem-se confortados por verem o empresariado norte-americano a começar a investir no país.

Cyri Sartor, mestre em história africana, já foi diretor adjunto do Centro de Missão da Agência de Inteligência Americana (CIA) em África.

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