Americano paga 110 mil dólares para matar cabra rara no Paquistão

Turismo de caça é comum na região. Opiniões divergem sobre a prática.

Notícia

© Facebook/Bryan Kinsel Harlen

Notícias Ao Minuto
14/02/2019 17:47 ‧ 14/02/2019 por Notícias Ao Minuto

Mundo

Caça

A fotografia acima foi publicada na semana passada em jornais paquistaneses e mostra um caçador a posar junto a uma cabra morta, de acordo com o Washington Post.

Bryan Kinsel Harlen, diz a mesma publicação, pagou 110 mil dólares (mais de 97 mil euros) para conseguir uma autorização para matar uma cabra-selvagem-paquistanesa (markhor), no Paquistão.

Nas redes sociais, é possível encontrar um vídeo da expedição de Harlen, escalando as montanhas da área protegida de Gilgit-Baltistão para abater o animal e depois posar junto do cadáver, como um troféu. 

"Foi um tiro fácil, à queima-roupa. Estou contente por ter este troféu", indicou o homem à imprensa local. 

Não se sabe de onde é oriundo o caçador, mas a imprensa paquistanesa cita-o como sendo do Texas.

Embora a notícia tenha suscitado críticas a nível local, por não existir maior proteção para estes animais, há também quem defenda este tipo de caça de luxo. O departamento do ambiente de Gilgit-Baltistão refere que o dinheiro que Harlan pagou ajuda os esforços para manter esta espécie fora do perigo de extinção.

O homem é o terceiro americano a pagar uma quantia avultada para a época de caça na vila de Sassi, em Gilgit. O valor pago por Harlen, 97 mil euros, permite-lhe caçar livremente espécies raras na região. Em janeiro, dois outros americanos, Dianda Christopher Anthony e John Amistoso, pagaram 93 e 88 mil euros pela mesma experiência.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas