Novo apagão deixa cidade de Caracas e outros três Estados às escuras
Um novo apagão deixou hoje a cidade de Caracas e os Estados de Miranda, Carabobo e Bolívar às escuras.
© Reuters
Mundo Venezuela
O apagão ocorreu pelas 11:00 locais (15:00 em Lisboa) e obrigou o Metropolitano a suspender temporariamente o serviço de transporte de passageiros.
A Corporação Elétrica Nacional da Venezuela (Corpoelec) ainda não avançou qualquer justificação para o corte no abastecimento de eletricidade, minimizado pelas televisões locais que deram prioridade à situação política no país.
Na capital, através das redes sociais os clientes queixaram-se do apagão em zonas como Mariperez, El Paraíso, Las Mercedes, Chuao, El Hatillo, Prados del Este, La Trinidad, Santa Mónica, Bello Monte, La Campiña, El Valle, La Florida, Concresa e Palo Verde.
"Viajávamos no Metro e pouco depois da estação de Plaza Venezuela, em direção ao leste, faltou a luz, por impulso (sem energia) o comboio chegou até à estação de Sabana Grande", explicou um viajante à agência Lusa.
Segundo a mesma fonte, uma vez na estação de Sabana Grande, do Metropolitano de Caracas, "não havia nem luzes de emergência a funcionar e os clientes tiveram que usar as luzes dos telemóveis para poder subir as escadas até à rua".
Além da capital, pelo menos três outros Estados ficaram às escuras, designadamente as localidades de Los Valles del Tuy e Charallave, em Miranda (próximo de Caracas), e ainda Carabobo (centro do país) e o Estado petrolífero de Bolívar, a sudoeste da capital.
Na Venezuela são cada vez mais frequentes os apagões elétricos, que ocorriam com mais frequência no interior do país, mas que agora afetam também a capital.
Em menos de duas semanas ocorreram pelo menos três apagões que deixaram grandes setores de Caracas às escuras.
Frequentemente o Governo venezuelano atribui os apagões a sabotagem da oposição, acusação que esta desmente e atribuindo os problemas à falta de manutenção e de investimentos no setor.
Segundo a imprensa venezuelana milhares de empregados da Corpolec abandonaram a empresa nos últimos anos devido aos baixos salários e à crise económica no país.
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