Irão promete vingança após ataque suicida contra a Guarda Revolucionária

O Presidente iraniano, Hassan Rohani, prometeu hoje vingar-se do "grupo mercenário" que matou 27 membros da Guarda Revolucionária do Irão num ataque suicida, na quarta-feira, e acusou Israel e os Estados Unidos de apoiarem o terrorismo.

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Lusa
14/02/2019 12:12 ‧ 14/02/2019 por Lusa

Mundo

Rohani

"A principal raiz do terrorismo na região são os Estados Unidos, os sionistas (Israel) e alguns países produtores de petróleo (da região) que os financiam", realçou Rohani antes de partir para Sochi, cidade russa, para uma cimeira sobre a Síria com os Presidentes da Rússia e da Turquia.

"Nós definitivamente pagaremos a esse grupo de mercenários o preço pelo sangue derramado pelos nossos mártires", indicou o Presidente do Irão, citado pela agência de notícias Irna.

Também o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano garantiu, na quarta-feira, que o Irão vingará o atentado contra a Guarda Revolucionária que fez pelo menos 27 mortos e 20 feridos e acusou "países da região" de apoiarem o grupo terrorista que o perpetrou.

Em comunicado, o exército de elite do regime do Irão indicou que 27 membros dos Guardiães da Revolução iranianos foram mortos num atentado suicida contra o autocarro que os transportava de uma missão de patrulha na fronteira.

O atentado ocorreu na estrada entre as localidades de Khash e Zahedan, na província de Sistão-Baluchistão, no sudeste do país, segundo a agência Irna, que antes indicara um balanço de 20 mortos.

Segundo vários meios de comunicação social iranianos, o grupo extremista Yeish al-Adl reivindicou o atentado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohamad Yavad Zarif, escreveu na rede social Twitter: "Não é uma coincidência que o Irão tenha sido atacado pelo terrorismo no mesmo dia em que começa o circo de Varsóvia?".

"Parece que os Estados Unidos tomam sempre as mesmas decisões erradas, mas esperam resultados diferentes", acrescentou, referindo-se à conferência sobre segurança no Médio Oriente na capital da Polónia e que as autoridades iranianas consideram uma tentativa dos Estados Unidos para criar uma coligação contra o Irão.

 

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