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Brexit: Maioria dos acordos com países terceiros está por assinar

O ministro do Comércio britânico admitiu hoje que a maioria dos 43 acordos com países terceiros que o Reino Unido pretende manter poderão ser só assinados perto da data da saída da União Europeia, a 29 de março.

Brexit: Maioria dos acordos com países terceiros está por assinar
Notícias ao Minuto

15:26 - 13/02/19 por Lusa

Mundo ministro

"Uma série de negociações estão em fase avançada. Mas, como todas as negociações internacionais, vão continuar até ao fim e não espero que seja diferente no caso destes acordos. É assim que os países negoceiam", afirmou Liam Fox hoje no parlamento.

O ministro respondia a uma questão colocada pelo partido Trabalhista a propósito de um documento revelado pelo jornal The Sun que classifica com cores o andamento das negociações.

Segundo o documento, que não foi confirmado oficialmente, nove estão atrasados (cor amarela), 19 muito atrasados (vermelho), quatro impossíveis de serem assinados antes de 29 de março (castanho) e dois não estão a ser negociados (cinzento).

Fox indicou que o Reino Unido já assinou acordos com a Suíça, Chile, Ilhas Faroé e parcerias económicas com países do sul e do leste de África e que está para breve a formalização de acordos com Israel e a Autoridade Palestiniana, bem como Papua-Nova Guiné e Fiji.

Referiu também a conclusão de acordos de reconhecimento mútuo com Austrália, Nova Zelândia em termos de vinho e produtos animais, estando em fase avançada a negociação de protocolos semelhantes com os EUA.

Ao todo, enquanto membro da UE, o Reino Unido participa em cerca de 43 acordos com mais de 70 países, que incluem acordos de comércio livre, parcerias económicas com países em desenvolvimento e acordos de associação que abrangem cooperação económica e política.

O governo britânico pretende garantir continuidade das relações com estes países após a saída da UE, representativos de 20% do comércio do país, pois pretende ter uma política comercial independente dos 27.

Porém, Fox reconheceu que a melhor forma de assegurar uma "saída suave" é assinar um acordo com a UE que ofereça um período de transição até pelo menos ao final de 2020.

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