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Presidente do BAD e supermodelo somali vencem Prémio da Paz Sunhak

O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akinwumi Adesina, e a modelo somali Waris Dirie, foram os laureados com o Prémio da Paz Sunhak, que distingue pessoas ou organizações que contribuam para o desenvolvimento humano.

Presidente do BAD e supermodelo somali vencem Prémio da Paz Sunhak
Notícias ao Minuto

12:17 - 11/02/19 por Lusa

Mundo Waris Dirie

"Com este prémio, colocamos os direitos humanos e o desenvolvimento em África como um tema fundamental para o futuro e o destino comum da Humanidade", disse o presidente do Comité que atribui os prémios, Hong Il Sik.

"Os problemas relacionados com os direitos humanos e o desenvolvimento em África são cicatrizes na consciência coletiva do mundo e são tarefas que todos os povos do mundo devem resolver em conjunto", acrescentou.

Os Prémios da Paz Sunhak foram criados em 2015 pela organização Federação das Famílias pela Paz Mundial e Unificação, na Coreia do Sul, e distinguem de dois em dois anos personalidades ou instituições que se tenham notabilizado na defesa do desenvolvimento humano.

O prémio deste ano foi entregue numa cerimónia na capital da Coreia do Sul ao economista e presidente do BAD, Akinwumi Adesina, e à modelo e porta-voz da luta contra a mutilação genital feminina Waris Dirie.

"Estamos numa corrida contra o tempo para desbloquear o potencial de África", disse o economista, acrescentando: "A minha vida só é útil na medida em que ajudar a tirar milhões de pessoas da pobreza".

Adesina anunciou que vai doar o prémio de 500 mil dólares a instituições que combatam a pobreza no continente africano e vincou que "existe um tremendo sofrimento no mundo, apesar do progresso que tem sido feito, a luta contra a fome não está a ser ganha".

Waris Dirie, por seu turno, lembrou que a "mutilação genital feminina cicatriza as vítimas de forma física, emocional e mental".

A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 200 milhões de meninas e mulheres tenham sido mutiladas em 30 países em África, no Médio Oriente e na Ásia, onde a mutilação é levada a cabo em crianças até aos 15 anos.

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