ONG denuncia execução de membros da Irmandade Muçulmana torturados
A Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos, denunciou hoje que o Egito executou três membros da Irmandade Muçulmana condenados à morte, após tortura e espancamento para obter confissões.
© Reprodução / Voa Afrique
Mundo Egito
Em comunicado, esta organização não-governamental (ONG) indica que as famílias dos executados já foram notificadas e pediram para levar os corpos da morgue.
Os três membros da Irmandade Muçulmana foram condenados no ano passado pelo assassínio, em 2014, do filho de um juiz na cidade de Almançora, localizada no leste do Delta do Nilo.
Michael Page, vice-diretor da organização em Nova Iorque, considerou que o Egito "cometeu uma injustiça gritante ao executar três homens que aparentemente deram 'confissões' extraídas através de choques elétricos e outras torturas".
Segundo a HRW, as autoridades não comentaram o caso.
Desde a queda, em 2013, do presidente islamita Mohammed Morsi, as autoridades realizaram uma extensa repressão aos islamitas, prendendo milhares de pessoas e aplicando duras sentenças.
A Irmandade foi banida e considerada um grupo terrorista.
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