Com contas bloqueadas, Total retira funcionários da Venezuela
Petrolífera defende que a segurança dos funcionários é prioritária.
© Reuters
Mundo Petrolífera
A petrolífera Total, uma das maiores no setor e com sede em Paris, França, anunciou a retirada dos últimos funcionários da empresa na Venezuela.
A petrolífera encontrava-se já com as contas bloqueadas naquele país na sequência de sanções norte-americanas, adianta a Reuters.
Patrick Pouyanne, CEO da empresa, adiantou aos investidores a opção. "A prioridade tem sido a segurança de todo o nosso pessoal, que foram todos retirados desde a última segunda-feira".
A empresa ainda terá tido cerca de 50 funcionários no país mas já estava reduzida nos últimos meses a apenas pessoal administrativo, que entretanto já foi todo retirado.
Recorde-se que a Venezuela continua a viver dias de incerteza. À crise económica juntou-se uma nova etapa na crise política. Nicolás Maduro mantém-se irredutível ao não demitir-se, ao mesmo tempo que o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, tem conseguido granjear o apoio internacional de cada vez mais países.
Portugal fez parte do grupo de países da União Europeia que apontou um ultimato a Maduro, apelando à sua demissão para forçar novas eleições. Perante a recusa, Portugal juntou-se aos países que agora reconhecem Guaidó como líder legítimo.
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