Mais mulheres acusam ex-presidente da Costa Rica de assédio sexual
O Nobel da Paz já tinha sido acusado por uma ativista anti-nuclear no início desta semana.
© Getty Images
Mundo Óscar Arias Sánchez
Mais três mulheres acusaram o antigo presidente costa-riquenho, Óscar Arias Sánchez, de má conduta sexual, depois de ter dado entrada uma queixa criminal por parte de outra mulher no início desta semana. A primeira acusação foi feita por Alexandra Arce von Herold, uma ativista anti-nuclear, que se encontrou várias vezes com o antigo chefe de Estado para que este apoiasse a sua causa e que deu conta de que durante um desse encontros, em 2014, este lhe terá tocado de forma inapropriada.
Agora, surge uma jornalista e pivô muito conhecida na Costa Rica, Eleonora Antillon, que revelou à Associated Press que Óscar Arias Sánchez a agrediu sexualmente, em 1980, quando esta trabalhava na equipa de assessores da sua campanha presidencial. Também a diretora da Human Rights Watch, Emma Daly, disse, numa entrevista separada ao mesmo meio, que o ex-presidente a tinha apalpado num lobby de hotel em Nicarágua, em 1990, quando esta era uma jovem jornalista.
O New York Times fala numa quarta mulher, uma editora literária, Marta Araya Marroni, que conta que o Nobel da Paz terá feito múltiplos avanços sexuais contra si durante uma reunião em 2012.
Num breve comunicado emitido na passada terça-feira, o antigo chefe de estado nega as alegações, referindo que nunca violou a vontade de nenhuma mulher e que lutou pela igualdade de género durante toda a sua carreira.
Recorde-se que Óscar Arias Sánchez foi eleito duas vezes para a presidência da Costa Rica - entre 1986 e 1990 e entre 2006 e 2010 - e ganhou, em 1987, o Nobel da Paz pelo seu trabalho de negociação para terminar com as guerras civis na América Central.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com