Em dezembro foi notícia nos Estados Unidos e não só a história de Joshua Trump, um rapaz de 11 anos que estava a ser vítima de ‘bullying’ na escola que frequentava por partilhar o mesmo apelido que o presidente norte-americano.
O menino do Delaware chegou a mudar de escola mas continuou a ser alvo de gozo por parte dos seus colegas.
Esta terça-feira Joshua é notícia por outros motivos. De acordo com o Politico, o rapaz é um dos 13 cidadãos norte-americanos convidados pelo presidente Donald Trump e pela primeira-dama Melania Trump para assistirem no Congresso ao discurso do Estado da União. Os convites foram anunciados pela Casa Branca.
Esta tradição de convidar algumas pessoas para assistirem ao discurso do Estado da União foi iniciada em 1982 pelo presidente Ronald Reagan. Os chefes de Estado costumam convidar pessoas que os ajudem a realçar alguns dos temas que vão focar no seu discurso. Este ano não será uma exceção, apesar de, aparentemente, não ser esse o caso do jovem Joshua Trump.
Entre os outros 12 convidados encontram-se Debra Bissell, Heather e Madison Armstrong, três gerações de familiares de Gerald e Sharon David, um casal que foi assassinado em janeiro. As autoridades suspeitam que o autor do crime é de El Salvador e que terá entrado ilegalmente nos Estados Unidos.
Uma oportunidade para Trump abordar um dos temas no seu discurso relativo à imigração e aos crimes cometidos por imigrantes ilegais, e que pode levar o presidente a falar sobre o tão desejado muro para a fronteira com o México.
Nesse âmbito, também foi convidado Elvin Hernandez, um agente especial da unidade de Tráfico de Pessoas no departamento de Segurança Nacional. Hernandez investiga o tráfico humano que envolve grupos criminosos internacionais. Ainda este domingo, Trump afirmou que a construção de um muro na fronteira no sul dos Estados Unidos ajudaria a travar o tráfico humano.
