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Guaidó revela nas redes sociais que forças especiais estão em sua casa
Juan Guaidó indicou que as forças especiais afetas ao regime de Nicolás Maduro estavam em sua casa às 13h30 locais (17h30 em Lisboa).
© Reuters
Mundo Venezuela
Juan Guaidó, presidente interino da Venezuela, recorreu às redes sociais para dar conta de que as FAES - Força de Ação Especial da Polícia Nacional Bolivariana estavam em sua casa, responsabilizando o "cidadão Nicolás Maduro pela segurança" da sua filha.
A publicação foi feita através do seu perfil de Twitter, por volta das 13h30 locais (17h30 em Lisboa).
"Neste momento, as FAES estão no meu domicílio, na minha casa familiar. Responsabilizo o cidadão Nicolás Maduro pela segurança da minha filha, que lá se encontra", escreveu o presidente interino, nomeado pela Assembleia Nacional.
Guaidó fez declarações aos jornalistas, na mesma altura, onde indicou que os agentes procuravam a sua mulher, que se encontrava a seu lado.
#AHORA @jguaido: Señores del FAES aquí estoy con mi esposa, mi hija está en mi casa y hago responsable de cualquier cosa e intimidación que le puedan hacer a mi bebé de apenas 20 meses. De aquí salgo a mi casa y salimos todos juntos, estoy seguro. Por: https://t.co/4HeIE2lAK4 pic.twitter.com/z9B7b2caiB
— TVVenezuela Noticias (@TVVnoticias) 31 de janeiro de 2019
Mais tarde, Guaidó fez nova declaração, onde já surgia acompanhado pela mulher e pela filha, de 20 meses de idade. "Não passem a linha vermelha", pedia o presidente interino, falando no "respeito" que se deve à família.
Recorde-se que esta quinta-feira o Parlamento Europeu reconheceu Guaidó como presidente legítimo da Venezuela.
Numa resolução aprovada por 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções, a assembleia europeia, reunida em Bruxelas, solicitou também à chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e aos Estados-Membros que "adotem uma posição firme e comum e reconheçam Juan Guaidó como único Presidente interino legítimo do país até que seja possível convocar novas eleições presidenciais livres, transparentes e credíveis tendo em vista restabelecer a democracia".
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