O tribunal considerou que a Rússia deve ressarcir cerca de 1.500 georgianos "por danos não pecuniários", na sequência da estratégia coordenada de prisão detenção e deportação a que foram sujeitos.
O tribunal concluiu que as autoridades russas não permitiram aos cidadãos da Geórgia recursos legais suficientes para se protegerem da ação de expulsão coletiva, em 2006, quando as relações entre os países começaram a deteriorar-se.
Em agosto de 2008, deflagrou um conflito armado, durante cinco dias, que opôs a Geórgia e a Rússia, apoiada pelos separatistas da Ossétia do Sul e da Abecásia.
No final, a Rússia reconheceu a independência das duas regiões separatistas, causando um corte de relações diplomáticas com a Geórgia, que se mantém até hoje.