Presidente da Shell quer libertação de ecologista detida
O presidente da Shell, o finlandês Jorma Ollila, anunciou hoje que pretende a libertação da militante finlandesa da organização não-governamental ambientalista Greenpeace Sini Saarela, detida na Federação Russa.
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Mundo Greenpeace
"Sini Saarela deve ser libertada", disse durante uma entrevista à televisão pública finlandesa YLE, antes de acrescentar que ele próprio "não tinha nenhum papel a desempenhar" e remeter para "as instâncias de justiça dos Estados independentes" essa decisão.
Ollila não mencionou os outros 30 militantes ecologistas que tinham sido também presos no final de setembro, depois de tentarem subir para uma plataforma petrolífera russa para desfraldar uma bandeira a denunciar os riscos para o ambiente.
Foram colocados em detenção, durante dois meses, em Mourmansk, no noroeste russo, e estão acusados de "pirataria em grupo organizado", o que representa uma ameaça sentença de 15 anos de prisão.
A Greenpeace criticou recentemente a Shell pela sua participação nem perfurações no Ártico.
"É claro que são precisos estudos e estimativas minuciosas sobre a forma de garantir a segurança das perfurações e da exploração", afirmou Ollila, na quinta-feira, em entrevista à agência noticiosa finlandesa STT.
No final de setembro, durante o Grande Prémio da Bélgica de Fórmula 1, a Greenpeace conseguiu desenrolar uma bandeirola na tribuna principal do circuito de Spa, na qual estava escrito: "Arctic Oil: Shell No" (Petróleo no Ártico: Não à Shell).
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