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Procurador-geral pede ao Supremo para congelar contas de Juan Guaidó

O procurador-geral da Venezuela pediu ao Supremo Tribunal várias medidas cautelares contra o autoproclamado presidente Juan Guaidó.

Procurador-geral pede ao Supremo para congelar contas de Juan Guaidó
Notícias ao Minuto

16:59 - 29/01/19 por Anabela de Sousa Dantas com Lusa

Mundo Venezuela

Tarek William Saab, procurador-geral da Venezuela, apelou esta terça-feira ao Supremo Tribunal de Justiça, que a oposição acusa de ser controlado pelo regime de Nicolás Maduro, para forçar a aplicação de medidas cautelares ao líder da Assembleia Nacional, que na semana passada se autoproclamou presidente interino da Venezuela.

O procurador pede que sejam congeladas as contas bancárias de Guaidó, que sejam alienados os seus bens e que este seja impedido de sair do país.

Medidas que, segundo Saab, são o início de uma investigação preliminar à decisão de Guaidó de assumir a presidência interina da Venezuela, no passado dia 23 de janeiro.

Juan Guaidó, recorde-se, autoproclamou-se presidente da Venezuela perante uma multidão de opositores a Nicolás Maduro, prometendo um "governo de transição" e "eleições livres".

Entretanto, o próprio Juan Guaidó reagiu, no Twitter, dirigindo-se aos responsáveis do Supremo Tribunal de Justiça, dizendo-lhes que o "regime está na sua etapa final".

O opositor de Maduro e autoproclamado Presidente interino da Venezuela pediu aos juízes do Supremo para pensarem na "carreira, no futuro dos filhos e dos netos", quando tomarem uma decisão sobre o pedido de Saab.

"Este processo é imparável", escreveu Guaidó, referindo-se ao processo de queda do regime de Maduro que está a tentar levar a cabo como presidente da Assembleia Nacional.

A União Europeia fez um ultimato a Maduro para convocar eleições nos próximos dias, prazo que Espanha, Portugal, França, Alemanha e Reino Unido indicaram ser de oito dias, findo o qual os 28 reconhecem a autoridade de Juan Guaidó e da Assembleia Nacional para liderar o processo eleitoral.

A repressão dos protestos antigovernamentais da última semana provocou 40 mortos, segundo dados das Nações Unidas. não-governamentais.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela, antiga colónia espanhola, residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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