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Venezuela: Grupo de Lima realiza "reunião de urgência" a 4 de fevereiro

O Grupo de Lima vai realizar uma reunião de urgência sobre a crise na Venezuela no dia 04 de fevereiro, em Otava, Canadá, anunciou hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros, Chrystia Freeland.

Venezuela: Grupo de Lima realiza "reunião de urgência" a 4 de fevereiro
Notícias ao Minuto

19:50 - 28/01/19 por Lusa

Mundo América Latina

"Esta reunião tem como objetivo discutir as medidas que devemos tomar para apoiar o povo venezuelano", disse a chefe da diplomacia do Canadá.

O Grupo de Lima, composto pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Guiana e Santa Lucia, foi criado em 2017, quando a Venezuela foi palco de violentas manifestações, que causaram 125 mortos.

A maioria dos membros do grupo solicitou ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que abandone o poder.

A 23 de janeiro, Juan Guaidó, o presidente do parlamento, autoproclamou-se "Presidente" da Venezuela perante uma multidão de opositores de Nicolas Maduro, prometendo um "governo de transição" e "eleições livres".

Após eleições em que estiveram ausentes as principais forças da oposição, Maduro foi investido, a 10 de janeiro, para um segundo mandato como chefe de Estado e de Governo, cuja legitimidade não foi reconhecida por grande parte da comunidade internacional.

Neste cenário, a Venezuela enfrenta uma crise política que já levou vários países europeus, incluindo Portugal, a lançarem um ultimato ao Presidente Nicolás Maduro para convocar eleições no prazo de uma semana.

Caso Maduro não o faça, Portugal, Espanha, Alemanha, França e Reino Unido vão reconhecer Juan Guaidó como chefe de Estado interino, com poder para conduzir o processo eleitoral.

A repressão dos protestos antigovernamentais da última semana na Venezuela já provocou 35 mortos e 850 detidos, de acordo com o mais recente balanço divulgado por diversas ONG.

Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.

Na Venezuela residem cerca de 300.000 portugueses ou lusodescendentes.

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