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Presidente angolano nomeia administração da ARC

O chefe de Estado angolano, João Lourenço, nomeou hoje o conselho de administração da Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC), que será presidido por Eugénia Chela Pontes Pereira, indica uma nota da Casa Civil do Presidente da República de Angola.

Presidente angolano nomeia administração da ARC
Notícias ao Minuto

20:56 - 25/01/19 por Lusa

Mundo João Lourenço

Segundo o documento, o conselho de administração da ARC terá mais dois administradores, Ana Zulmira da Silva Ramalheira e José Renato Peres Mamede.

A criação da ARC surgiu na sequência da aprovação pelo parlamento, em março de 2018, da Lei da Concorrência, e destina-se a prevenir e sancionar as ações dos agentes económicos incumpridores das regras e princípios da concorrência.

No desempenho das suas atribuições, a ARC é orientada pelo critério do interesse público de promoção e de defesa da concorrência, podendo, com base neste critério, atribuir graus de prioridade diferentes no tratamento das questões que será chamada a analisar.

A Autoridade Reguladora da Concorrência deverá exercer os seus poderes sancionatórios sempre que razões de interesse público, no apuramento e punição de violação de normas de defesa da concorrência, determinarem a abertura de processo de transgressão de acordo com o caso concreto.

Por seu lado, a Lei da Concorrência permitiu introduzir, pela primeira vez no ordenamento jurídico angolano, um sistema de defesa da concorrência, através de uma lei que integra princípios e regras de sã concorrência, na moralidade e na ética, promovendo a competitividade dos agentes económicos e a eficiência na alocação dos fatores de produção e distribuição de bens e serviços.

A Lei da Concorrência, que dispõe de uma parte preambular e outra dispositiva, sistematizada em oito capítulos, quatro secções e 56 artigos, é uma iniciativa legislativa do chefe de Estado justificada, tal como então referiu João Lourenço, para "enfrentar situações de imperfeições do mercado ainda existentes na economia" angolana.

Estas situações, argumentou o Presidente angolano, "são o caso dos monopólios, sobretudo nas cimenteiras e telecomunicações, cuja atuação tem consequências negativas na vida dos consumidores".

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