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Detidos pelo menos 12 ativistas envolvidos em reivindicações laborais

Pelo menos 12 militantes e ativistas envolvidos na defesa dos direitos dos trabalhadores, incluindo estudantes, foram presos recentemente na China, de acordo com os dados de diversas ONG hoje recolhidas pela agência noticiosa AFP.

Detidos pelo menos 12 ativistas envolvidos em reivindicações laborais
Notícias ao Minuto

16:03 - 23/01/19 por Lusa

Mundo China

Nos últimos anos reforçou-se um novo fenómeno de militância no país, em que os estudantes se juntam aos sindicatos, apesar das pressões da universidade e da polícia.

O "Grupo de solidariedade dos trabalhadores da empresa Jasic", uma organização de defesa dos assalariados e que inclui estudantes, revelou que pelo menos sete estudantes ou diplomados de duas universidades de Pequim foram "levados" pela polícia na segunda-feira.

Foram detidos após terem publicado comunicados acusando as forças da ordem de terem filmado "confissões" de estudantes já detidos pela sua atividade militante.

O "Grupo de solidariedade dos trabalhadores da empresa Jasic" apoiou no verão de 2018 uma greve numa fábrica de máquinas de soldagem do grupo chinês Jasic, instalada na província de Guangdong (sul).

Segundo esta organização, diversas pessoas envolvidas neste movimento continuam detidas.

Por sua vez, cinco militantes defensores dos direitos dos trabalhadores foram presos no domingo pela polícia de Shenzhen (sul), devido ao seu ativismo sindical, assinalou o China Labour Bulletin, uma associação de defesa dos trabalhadores com sede em Hong Kong.

Dois dos presos são acusados de "perturbação da ordem pública", disse a mesma fonte.

A AFP não obteve a confirmação imediata das informações destas duas organizações, nem a eventual ligação entre estas duas ações policiais. As universidades e a polícia das cidades referidas também não comentaram no imediato estas informações.

A metrópole de Shenzhen, situada na província de Guangdong e nos arredores de Hong Kong, é um dos principais centros de indústria manufatureira do país, com milhares de fábricas.

Segundo Geoffrey Crothall, porta-voz da China Labour Bulletin, ocorreram nesta cidade pelo menos 17 greves ou manifestações desde outubro.

As associações de defesa dos direitos humanos denunciam uma crescente repressão na China contra os grupos envolvidos nos conflitos sociais.

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