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China exige aos EUA que não peça extradição de executiva da Huawei

A China pediu hoje aos Estados Unidos que não apresentem um pedido formal de extradição da diretora financeira do grupo chinês de telecomunicações Huawei, Meng Wanzhou, que permanece sob vigilância no Canadá.

China exige aos EUA que não peça extradição de executiva da Huawei
Notícias ao Minuto

10:39 - 22/01/19 por Lusa

Mundo Telecomunicações

"Pedimos ao Canadá que a liberte imediatamente e que proteja os seus direitos e interesses legítimos, e aos EUA que cancelem o mandado de prisão e não apresentem qualquer pedido formal de extradição ao Canadá", afirmou a porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying.

O embaixador canadiano nos EUA revelou a intenção de Washington de solicitar formalmente a extradição de Meng, processo cujo prazo expira em 30 de janeiro, avançou hoje a imprensa canadiana.

"Nós responderemos em consonância com qualquer ação adicional tomada pelo lado americano", disse a porta-voz, alertando que "cada lado deve assumir responsabilidades pelo que faz".

Pequim e Otava vivem uma crise diplomática, desde que, em 01 de dezembro passado, Meng foi detida em Vancouver, a pedido dos EUA, por suspeita de que o grupo chinês das telecomunicações tenha exportado produtos de origem norte-americana para o Irão e outros países visados pelas sanções de Washington, violando as suas leis.

Após terem ameaçado o Canadá com "graves consequências", caso não libertasse Meng, as autoridades chinesas detiveram Michael Kovrig, antigo diplomata do Canadá, e Michael Spavor, empresário que organiza viagens turísticas e eventos desportivos na Coreia do Norte.

As detenções dos dois canadianos levaram mais de cem académicos e antigos diplomatas a pedir à China a sua libertação.

De acordo com a petição, assinada por especialistas sobre a China e dirigida ao Presidente chinês, as detenções dos dois canadianos, por "prejudicarem a segurança nacional da China", são um sinal preocupante para aqueles que fazem pesquisa sobre o país.

Um tribunal no norte da China anunciou ainda a repetição do julgamento do canadiano Robert Lloyd Schellenberg, condenado, em 2016, a 15 anos de prisão, por tráfico de droga, mas cujo último veredicto, na semana passada, ditou a sua condenação à pena de morte.

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