Presidente da AFP revê em baixa número de postos de trabalho a eliminar
O presidente-executivo da agência noticiosa France-Presse (AFP), Fabrice Fries, divulgou hoje uma revisão em baixa do projeto de eliminação de postos de trabalho, de 125 para 95 em cinco anos, mas manteve o objetivo de poupanças.
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Mundo Agência
Esta nova versão do "plano de transformação", apresentado hoje aos representantes dos trabalhadores da AFP, continua a prever economias de 14 milhões de euros nas despesas de pessoal e cinco milhões nas aquisições até 2023, para regressar ao equilíbrio financeiro, mas com menos postos de trabalho a eliminar.
Para o conseguir, a direção propõe passar 15 expatriados, dos 175 existentes, para o direito local, e recorrer mais à substituição de assalariados com uma forte antiguidade por assalariados mais jovens, portanto, mais baratos.
Na rede social Twitter, o Sindicato Nacional dos Jornalistas (SNJ) da AFP classificou o novo plano como "inaceitável".
Para justificar, argumentou que "este plano continua vazio de qualquer projeto editorial.
"Ao fragilizar a redação, ao precarizar a rede externa, que contribui para a força e a atratividade da terceira agência noticiosa mundial, ele ameaça a sua missão de serviço público", lamentou a organização sindical mais representativa da redação da agência.
Em termos concretos, a primeira versão do plano prevê a não-substituição de 125 saídas naturais, com a abertura de um sistema de incentivos à partida, sabendo que 258 empregados vão atingir 65 anos até 2023, dois terços dos quais jornalistas, e, ao mesmo tempo, a realização de 30 contratações.
As 95 supressões dividem-se entre 72 no pessoal técnico e administrativo e 23 jornalistas.
A direção decidiu, também, adotar a fórmula do plano de saídas voluntárias, mais do que a do acordo de "gestão previsional de emprego e competências", proposto inicialmente.
"Este dispositivo permite com efeito um tratamento diferenciado entre partidas voluntárias para a reforma e saídas voluntárias para outros projetos profissionais", especificou Fries.
O presidente-executivo acrescentou que o novo plano "pressupõe uma reflexão aprofundada sobre as organizações alvo, considerando as saídas previstas" e, portanto, sobre a organização futura da agência.
Em termos de prazos, a direção quer abrir negociações com o comité social e económico em março, para a aplicação do plano de saídas a partir do próximo outono.
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