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Investimento Direto Estrangeiro para África subiu 6% para 40 mil milhões

O investimento estrangeiro em África subiu 6% no ano passado, para 40 mil milhões de dólares, com a África do Sul a recuperar o lugar de maior recetor na região subsaariana, e o Egito a liderar no continente.

Investimento Direto Estrangeiro para África subiu 6% para 40 mil milhões
Notícias ao Minuto

12:15 - 21/01/19 por Lusa

Mundo ONU

frica registou um aumento de 6& nos fluxos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), passando de 38 mil milhões de dólares em 2017 para 40 mil milhões em 2018, mas o crescimento foi concentrado apenas nalgumas economias, e a desejada mudança do perfil de IDE dominado pelos recursos naturais para uma distribuição setorial mais equilibrada foi apenas parcialmente visível", lê-se no Monitor das Tendências de Investimento das Nações Unidas.

No relatório que é hoje divulgado em Genebra pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a ONU diz que o Egito, que recebeu um aumento de 7% no IDE, de 7,4 para 7,9 mil milhões de dólares, foi o maior recipiente em África, enquanto a África do Sul conseguiu inverter a tendência de contração desde 2014 e teve uma "forte recuperação", aumentando o IDE de 1,3 mil milhões em 2017 para 7,1 mil milhões de dólares no ano passado.

Sobre Angola, a ONU diz apenas que, à semelhança da Nigéria, sofreu um retrocesso, não apresentando os dados de 2017 nem a variação para o ano passado, que só estarão disponíveis no relatório pormenorizado de junho: "Os fluxos para os dois maiores produtores de petróleo no continente, Nigéria (-36% para 2,2 mil milhões de dólares) e Angola (-5,1 mil milhões em 2018) foram baixos, com um declínio e um desinvestimento líquido, respetivamente".

A nível global, o investimento direto estrangeiro caiu de 1,47 biliões de dólares em 2017, para 1,2 biliões no ano passado, comprovando "a terceira queda consecutiva do IDE, que desceu para o nível mais baixo alcançado depois da crise financeira global" de 2008 e 2009, segundo a ONU.

"Olhando para o futuro, uma recuperação é provável este ano mas a tendência permanece fraca", escrevem os analistas da ONU, notando que como os repatriamentos de capitais nas economias desenvolvidas diminuíram no terceiro trimestre, "os fluxos para os países desenvolvidos vão reverter para os níveis normais".

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