Polícia consegue identificar identidade de mulher morta em 1987
Projeto criado em 2017 já ajudou a desvendar outros seis casos semelhantes.
© Pixabay
Mundo Estados Unidos
A polícia da Califórnia conseguiu identificar, 31 anos depois, a identidade de uma mulher encontrada morta em 1987.
A vítima será Tracey Hobson, que na altura tinha 20 anos, e vivia em Anaheim, quando desapareceu em junho daquele ano.
Os seus restos mortais foram encontrados por um transeunte, dois meses depois, sendo que as suas duas mãos tinham sido cortadas e não havia nada em termos pessoais, como roupa, carteira ou chaves, que pudessem ajudar a identificá-la.
Na altura, noticiava-se que a única pista seriam vestígios de cabelos loiros encontrados no local.
Até chegar a descoberta desta semana, os investigadores percorreram um longo caminho. Primeiro, tentaram fazer a sua reconstrução facial para tentar encontrar a sua identidade, mas sem sucesso. Em 2005, retiraram vestígios de ADN e tentaram compará-los com o ADN de pessoas dadas como desaparecidas, mas não havia ninguém que correspondesse aos dados.
Em 2017, voltaram a proceder a uma nova reconstrução facial e tentaram comparar a imagem da sua suposta vítima com as fotos de pessoas também desaparecidas, mas mais uma vez sem sucesso.
A identificação foi feita utilizando tecnologia de ADN e odontologia forense. Esta nova técnica que permitiu identificar a mulher consiste em emparelhar o ADN da mulher com o de pessoas que possam pertencer à sua família, ou seja, com recurso a uma espécie de árvore genealógica.
O projeto, conhecido com DNA Doe Projet, foi criado em 2017, com o objetivo de identificar vitimas de crimes que continuam por identificar após muitos anos. Desde então já permitiu revelar a identidade de seis homens e mulheres.
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