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Ex-advogado de Trump pagou para manipular sondagens

O ex-advogado de Donald Trump, Michael Cohen, reconheceu hoje ter pagado para manipular sondagens divulgadas na internet e destinadas a favorecer o futuro presidente norte-americano no início da campanha presidencial de 2016, sendo efetuadas "a pedido" de Trump.

Ex-advogado de Trump pagou para manipular sondagens
Notícias ao Minuto

19:22 - 17/01/19 por Lusa

Mundo Presidenciais

Cohen, condenado em dezembro a três anos de prisão por ter designadamente comprado o silêncio de presumíveis ex-amantes de Donald Trump em violação das leis sobre o financiamento de campanhas eleitorais, reagiu através de um 'tweet' a um artigo do Wall Street Journal (WSJ), segundo o qual, no início de 2015, pagou vários milhares de dólares a um colaborador do líder evangélico Jerrt Falwell Jr., fervoroso apoiante do magnata de Nova Iorque.

John Gauger, dirigente de uma pequena sociedade e responsável informático da Liberty University de Virgínia, dirigida pelo evangelista, utilizou-se desse dinheiro para manipular as sondagens em linha com o objetivo de melhorar a visibilidade de Trump, que apenas declarou a sua candidatura à investidura republicana para as presidenciais em junho de 2015, segundo o WSJ.

"Quanto ao artigo do WSJ sobre a manipulação das sondagens, e que fiz, fi-lo a pedido e para o exclusivo benefício de Donald Trump. Lamento verdadeiramente a minha cega lealdade face a um homem que não a merece", escreveu Cohen na sua conta da rede social Twitter, reconhecendo implicitamente o pagamento.

Antes de começar a cumprir a sua pena de prisão em março, o ex-advogado, que se tornou numa das mais perigosas testemunhas para o Presidente Trump, alvo de diversos inquéritos judiciais, deve testemunhar perante o Congresso norte-americano em 07 de fevereiro, uma audição em comissão muito aguardada pela nova maioria democrata na Câmara dos Representantes.

Após ter trabalhado dez anos para a Trump Organization -- a sociedade que concentra os negócios de Trump --, Michael Cohen tem emitido acusações sucessivas contra o Presidente dos EUA, em particular após se ter declarado culpado em agosto de fraude fiscal e bancária e de violação das leis sobre financiamento eleitoral.

Na ocasião, afirmou ter pagado a duas presumíveis prostitutas, "a pedido" do Presidente norte-americano.

As revelações do WSJ eram conhecidas dos investigadores e não deverão implicar novas acusações judiciais ao ex-advogado de Trump.

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