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De que falaram Trump e Putin nas 5 vezes que se encontraram? É mistério

New York Times realça que secretismo causa incómodo, incluindo entre membros da administração Trump.

De que falaram Trump e Putin nas 5 vezes que se encontraram? É mistério
Notícias ao Minuto

11:56 - 16/01/19 por Pedro Filipe Pina

Mundo Relações

Numa altura em que prosseguem investigações sobre o papel que a Rússia terá tido nas eleições norte-americanas, é a relação entre Donald Trump e Vladimir Putin que suscita mais questões.

Os dois líderes já reservaram elogios mútuos, isto apesar de haver sanções que os EUA mantêm e uma longa história de tensão entre os dois países que protagonizaram a Guerra Fria.

Uma reportagem do New Yokr Times destaca que nos cinco encontros que houve entre ambos, praticamente nunca houve testemunhas, com exceção de intérpretes. Após as reuniões, Trump também não terá informado a sua equipa sobre detalhes concretos da conversa.

A questão merece críticas de figuras como Andrew S. Weiss, que foi conselheiro de Bill Clinton para a Rússia, mas o jornal nova-iorquino adianta ainda que a questão causa incómodo, inclusive dentro da administração do presidente norte-americano.

O primeiro encontro entre os dois presidentes ocorreu em Hamburgo, durante o G20, em 2017. Trump terá levado as notas que o seu intérprete tirou e ordenou-lhe que não revelasse detalhes da conversa. Nessa noite, num jantar, Trump puxou de uma cadeira ao lado de Putin e voltaram a falar, agora sem "nenhum americano a testemunhar", realça o mesmo jornal.

Na terceira vez, no Vietname, Trump terá aceitado a versão russa de que não tinham interferido nas eleições nos EUA. Mais tarde, em Helsínquia, Finlândia, uma reunião formal prosseguiu com os dois líderes sozinhos, apenas com os intérpretes. Mais recentemente, encontraram-se em Buenos Aires, na Argentina, já após Trump ter dito que não haveria encontro devido à hostilidade russa.

Robert S. Mueller III, o procurador especial designado para investigar, entre outros elementos, os contornos desta relação EUA-Rússia, estará atento ao assunto. Ao mesmo tempo, no Congresso, onde os democratas voltaram a ganhar peso, há quem queira ver as notas dos intérpretes, ou os próprios intérpretes, para esclarecer o assunto, pode ler-se.

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