Trump cumpre ameaça e não irá a Davos. Entretanto o 'shutdown' prossegue
Donald Trump quer que congressistas lhe garantam dinheiro para a construção do muro.
© Reuters
Mundo Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos anunciou esta quinta-feira que não participará no Fórum Económico Mundial de Davos caso se mantivesse a paralisação parcial ('shutdown') da administração federal. Entretanto, no Twitter, confirmou mesmo que não irá a Davos
O Fórum Económico Mundial de Davos decorre entre os dias 21 a 25 de janeiro na Suíça.
Recorde-se que Donald Trump foi eleito prometendo um muro a separar EUA e México, muro esse que travaria a imigração ilegal e seria pago pelo México.
A insistência de Trump com o muro mantém-se mas como para tal precisará de aprovação do congresso, o diferendo prolonga-se. Trump está a exigir 5,7 mil milhões de dólares (4,9 mil milhões de euros). Além de ter de ter o apoio de todos os republicanos, precisa do 'ok' de democratas, que recusam desbloquear as verbas para o projeto, que consideram "imoral" e ineficaz.
No Twitter, Trump confirmou a sua não ida a Davos e culpa a "intransigência" dos democratas.
Because of the Democrats intransigence on Border Security and the great importance of Safety for our Nation, I am respectfully cancelling my very important trip to Davos, Switzerland for the World Economic Forum. My warmest regards and apologies to the @WEF!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 10, 2019
No passado já houve semelhantes paralisações parciais nos EUA. O maior 'shutdown' aconteceu no tempo em que Bill Clinton era presidente e demorou 21 dias.
Trump vai no 19º dia de 'shutdown'. No entretanto, há mais de 800 mil funcionários com contas para pagar sem receber ordenado. Muitos continuam obrigados a trabalhar, mesmo não tendo direito a salário.
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