Médica acusada de ameaçar pacientes judeus com medicação errada nos EUA
A profissional de saúde fez vários tweets antissemíticos.
© Cleveland Clinic
Mundo Estados Unidos
Uma organização de direitos humanos judaica está a pedir para que a licença de uma médica do estado norte-americano do Ohio seja revogada depois de ter sido tornado público que teria feito vários tweets antissemíticos, incluindo um em que ameaçava dar medicação errada a pacientes judeus.
Lara Kollab era uma interna do primeiro ano na Cleveland Clinic entre julho e setembro de 2018, explicou o centro médico em comunicado à CNN, quando o seu contrato foi terminado.
A duração do contrato era até julho de 2019 mas, referiu a clínica, as suas publicações nas redes sociais foram tornadas públicas durante uma investigação interna. "A sua partida esteve relacionada com as publicações e não está ligada à Clínica desde setembro", deram conta.
A diretora de comunicação da Cleveland Clinic informou que apesar de Lara ainda ter a licença ativa, não pode praticar medicina neste momento por se tratar de uma aprendiz. "Isso significa que tem de fazer o internato e atualmente não é interna em lado nenhum", disse.
Num comunicado assinado pelo rabino Marvin Hier, fundador e diretor do Simon Wiesenthal Center (uma organização internacional de direitos humanos que se ocupa de questões de raciais e antissemiticas) e pelo rabino Abraham Cooper, vice-diretor podia ler-se que "apesar da Cleveland Clinic ter feito a coisa certa, esta pessoa continua a ser uma ameaça para a comunidade pois troçou do juramento de Hipócrates com o ódio. De forma a proteger o público, a sua licença médica deveria ser revogada".
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