Morreu filho de mulher iemenita que processou os EUA para o poder ver
Menino de dois anos estava internado nos Estados Unidos desde outubro mas mãe só obteve autorização para entrar no país este mês de dezembro.
© Reprodução CAIR
Mundo Estados Unidos
Morreu o filho de dois anos de uma mulher iemenita que processou o governo dos Estados Unidos para poder entrar no país, onde a criança estava internada.
Abdullah Hassan morreu num hospital pediátrico de Oakland, onde estava internado desde outubro por causa de uma doença genética. O menino foi levado para os Estados Unidos pelo pai, Ali Hassan, sendo que ambos têm nacionalidade americana. A mãe, Shaima Swileh, não tem.
Shaima só conseguiu ver o seu filho pela primeira vez desde o internamento, onde estava já ligado aos equipamentos de suporte de vida, a 19 deste mês de dezembro. Não se sabe ao certo quando morreu, mas, de acordo com a AP, o funeral foi este sábado.
Recorde-se que os cidadãos do Iémen e quatro outros países muçulmanos, assim como da Coreia do Norte e da Venezuela, foram banidos de entrar nos Estados Unidos.
Abdullah Hassan, the 2-year-old son of a Yemeni woman who sued the Trump administration to let her into the country to be with the ailing boy, has died, an advocacy group said. https://t.co/tCf4sDUCuG
— The Associated Press (@AP) 29 de dezembro de 2018
Ali, que mora em Stockton, na Califórnia, casou com Shaima no Iémen em 2016, tendo-se ambos mudado para o Egito por causa da guerra. Desde 2017 que Shaima tenta conseguir nacionalidade americana para que toda a família se pudesse mudar para os Estados Unidos, mas sem sucesso.
Quando a saúde do filho de ambos se agravou, Ali viajou sozinho com a criança para os Estados Unidos, na esperança de o salvar. A mãe foi obrigada a ficar no Egito e só conseguiu uma isenção da proibição de viajar após intervenção do Conselho para as Relações Americano-Islâmicas da Califórnia (CAIR, na sigla em inglês) com o apoio de um assistente social do hospital pediátrico.
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