Quase 300 palestinianos mortos e mais de 30 mil feridos. "Número recorde"
Quase 300 palestinianos morreram e mais de 29.000 ficaram feridos nos territórios palestinianos durante o ano de 2018, indicou hoje a ONU, assinalando tratar-se de um "número recorde".
© Reuters
Mundo 2018
"O número de vítimas fatais é o mais alto em um único ano", desde a última guerra em Gaza, em 2014. "O registo de feridos é o mais alto desde que começou a ser documentado pelo Escritório das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, OCHA, em 2005", refere a ONU numa notícia divulgada no seu 'site'.
Segundo o OCHA, "mais de 61% das 295 mortes", cerca de 180, ocorreram no âmbito dos protestos designados de "marcha do retorno", contra o bloqueio israelita e para exigir o regresso dos refugiados palestinianos que fugiram ou foram expulsos aquando da criação de Israel em 1948.
As manifestações decorreram na Faixa de Gaza desde o final de março, junto à barreira de segurança que separa o território israelita do enclave palestiniano, alvo de um bloqueio terrestre, marítimo e aéreo por parte do Estado hebreu há mais de uma década.
O OCHA indica ainda que "pelo menos 28 dos palestinianos mortos este ano pertenciam a grupos armados em Gaza", enquanto outros 15 foram acusados de ataques a israelitas na Cisjordânia.
Em 2018, foram mortos por palestinianos 14 israelitas e pelo menos 137 foram feridos.
O organismo das Nações Unidas registou igualmente "265 incidentes" em que israelitas "mataram, feriram ou ainda danificaram propriedades palestinianas, em colonatos".
Estes incidentes "subiram 69% em comparação com o ano passado", adianta.
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