É a Turquia quem vai "erradicar o ISIS". Estão "na porta ao lado"
Foi no Twitter que Donald Trump informou sobre o papel turco.
© Reuters
Mundo Donald Trump
Os EUA, que lideraram a coligação internacional que bombardeou os jihadistas do Estado Islâmico, deram ordem para retirar as tropas da Síria.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, adiantou no domingo que falou com o homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre uma retirada "lenta e altamente coordenada" das tropas norte-americanas na Síria.
Esta segunda-feira, no Twitter, Trump explicou a sua medida em termos mais simples: "O presidente Erdogan da Turquia informou-me que com veemência que vai erradicar o que resta do ISIS na Síria... e ele é um homem que o consegue fazer. Ainda mais, a Turquia está "na porta ao lado". As nossas tropas vêm para casa!", tweetou o presidente norte-americano.
President @RT_Erdogan of Turkey has very strongly informed me that he will eradicate whatever is left of ISIS in Syria....and he is a man who can do it plus, Turkey is right “next door.” Our troops are coming home!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 24, 2018
Saliente-se que a decisão de retirar tropas foi tudo menos unânime na Casa Branca. A decisão levou a demissões de figuras que têm acompanhado de perto a situação síria.
O secretário de Defesa norte-americano, o general Jim Mattis, talvez o mais respeitado membro do governo de Trump em assuntos de política externa, apresentou a sua carta de demissão que incluía críticas à forma como os EUA têm lidado com os seus aliados.
Na Síria, as forças do regime de Assad conseguiram recuperar terreno a diferentes grupos de rebeldes. O mesmo país assistiu ainda à derrocada do autoproclamado Estado Islâmico, que se viu alvo de ataques russos em apoio a Assad, da Turquia, da coligação liderada pelos EUA, dos curdos e de outros grupos rebeldes.
A Turquia mostra-se disponível para evitar um "vazio de poder" na sequência da retirada norte-americana. Mas como nota a Sky News, a retirada dos EUA acaba também por deixar Ancara livre na sua perseguição a militantes curdos.
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