Além dos dispositivos GPS, refletores e matrículas nas gôndolas, o plano de mobilidade local prevê limitações de circulação pelas águas dos canais.
"O objetivo é melhorar a segurança dos canais de Veneza", explicou o vereador da Mobilidade da cidade, Ugo Bérgamo, em declarações à imprensa.
Este plano de mobilidade local foi criado depois de um turista alemão ter morrido em agosto num acidente entre uma gôndola e um "vaporetto", barco a diesel de transporte público, no Grande Canal, na zona da Ponte do Rialto, precisamente o ponto mais estreito dos canais.
Segundo dados das autoridades locais, pelo local onde ocorreu o acidente passam ao longo de 10 horas mais de 1.600 barcas, 700 táxis aquáticos e 200 gôndolas.
Com a entrada em vigor deste plano, os táxis de Veneza também vão ter restrições durante os picos de maior congestionamento e só poderão prestar serviço os que possuam licença de serviço público ordinário.
Por outro lado, a instalação de dispositivos GPS nas gôndolas não só servirá para que os "pope", nome pelo qual são conhecidos os gondoleiros, possam planear com facilidade as rotas, mas também para que unidos às 40 câmaras instaladas ao longo dos canais possibilitem multar quem cometa infrações.